3 de jan. de 2012

DEFINITIVO SENTIMENTO

Nesta época do ano ficamos mais tolerantes e afáveis. Surge um clima de harmonia e paz. Nessa época, todos ficamos mais generosos. Tal comportamento é excelente e emblemático, pois demonstra que temos capacidade e potencial para a fraternidade, a ética e a boa educação. 
Pena que esses sentimentos não perdurem e em pouco tempo já não conseguimos disfarçar o individualismo, a intolerância, a insensatez no trânsito, a prepotência, a incapacidade de ouvir, o excesso de nervosismo, o preconceito, a má vontade em ponderar e outros maus costumes.
Entretanto o florescer dessa era verdadeiramente revolucionária depende da preponderância dos ideais de solidariedade e desprendimento. A nova realidade será impossível sem que se superem os fanatismo, as vaidades, os ódios seculares, a cobiça, a inveja. Ou seja, ninguém é melhor ou tem mais direitos do que os outros e nenhum país é o mais dono da Terra do que os demais.
Precisamos ser realmente iguais perante as leis divinas e as dos homens, acreditar e praticar a fraternidade.
Não basta, portanto, a bondade individual efêmera e as tréguas passageiras das datas comemorativas. 
A humanidade precisa de um definitivo sentimento ancorado num ecumenismo sincero e multilateral, para conquistar sua redenção de prosperidade e paz.
(Texto de Josué Gomes da Silva)