Em geral, no Brasil, as
empresas, independentemente do porte, são mal geridas em serviços de qualidade,
produtividade baixa, desperdícios e pouca competitividade.
Esse fato é a principal
razão pela qual o profissional busca alternativas para melhorar e crescer sua carreira,
isso tem um lado positivo, mas em contra partida, é necessário muito cuidado
para não cair na ilusão de que seguindo uma mera cartilha, você será um
profissional vencedor e perfeito.
É um bombardeio de
informações para fazer de você o profissional que todos gostariam de ser. Livros,
revistas de negócios, consultorias, falam no modelo ideal de profissional.
Há uma tendência para
fazer de você um profissional perfeito, esquecendo que os erros e o aprendizado
prático são mais importantes que apenas acertos teóricos.
São os excessos da
auto-ajuda, idealizando uma receita de bolo em que se seguida à risca, o
sucesso será garantido, fazendo a ilusão de que, aplicando as regras sugeridas,
todos colherão o mesmo resultado.
Está na hora de acabar com
essas fantasias.
Jovens profissionais são
pressionados ao extremo e acabam caindo em uma grande frustração. Empresas
também se frustram, em busca do profissional perfeito.
Esquecem que para “chegar
lá” é necessário ser moldado pelo tempo e pela maturidade vivenciada.
Sim tem muita coisa boa
para se tirar proveito no mercado editorial, mas precisamos filtrar algumas (muitas)
bobagens que vêm embarcadas nessas alegorias, entre elas as duas mais
importantes:
A insensibilidade às questões
sociais e a cegueira em longo prazo.
Síntese da matéria "Rasgando o Manual" de Agatha Justino - Revista Administradores.com Nº 23