22 de jul. de 2011

OS SAPOS INDECISOS

Se existem três sapos numa folha e um deles decide pular para a água, quantos sapos restarão na folha?
A resposta certa é: três sapos, porque um sapo tão somente decidiu pular. Ele não pulou de fato.
Não somos muitas vezes como o sapo? Decidimos fazer isso, decidimos fazer aquilo, mas no fim acabamos fazendo nada.
Na vida é preciso tomar muitas decisões. Algumas fáceis, outras difíceis. A maior parte dos erros que cometemos, no entanto, não são fruto de decisões erradas. A maior parte deles deve-se, sim, a indecisões. Temos de conviver com a conseqüência das nossas decisões. Isso é arriscar. Tudo é arriscar.
Rir é correr o risco de parecer um tolo. Chorar é correr o risco de parecer sentimental. Abrir-se para alguém é arriscar envolvimento.
Expor sentimentos é correr o risco de revelar a si mesmo. Expor idéias e sonhos é arriscar-se a perdê-los. Amar é correr o risco de não ser amado.
Viver é correr o risco de  morrer. Ter esperanças é correr o risco de se decepcionar. Tentar é correr o risco de falhar.
Os riscos precisam ser enfrentados, pois na vida o maior fracasso é nada arriscar.
A pessoa que não arrisca nada, que não faz nada, não tem nada, ela nada é. Pode evitar o sofrimento e a dor, mas não aprende, não sente, não muda, não cresce. Não vive. Presa à sua servidão, ela é uma escrava que teme a liberdade. Apenas quem arrisca é livre.
O pessimista queixa-se dos ventos.O otimista espera que os ventos mudem.O realista ajusta as velas.

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